Gilvan e sua (in)fidelidade ao Cruzeiro.

Confesso que estou escrevendo esse texto com o que talvez seja a maior raiva que já passei com o Cruzeiro. Não necessariamente ao Cruzeiro, mas sim o cara que está o representando nos últimos anos. Gilvan Tavares com certeza seria um ótimo advogado se não decidisse se candidatar à presidência do Cruzeiro Esporte Clube. É um senhor boa praça, honesto, sem rancor e que defende suas virtudes. Só que essas qualidades só se aplicam a um advogado que, com certeza, é bem diferente de um presidente de uma instituição futebolística. Ultimamente tenho me perguntado duas coisas: ''Gilvan é um torcedor cruzeirense?'' e ''Gilvan teve mesmo participação nos títulos brasileiros de 2013 e 2014?''. Pode parecer uma injustiça de minha parte, mas o presidente que estamos vendo hoje em dia é totalmente diferente daquele que a torcida gritava o nome para homenagear e não para esculachar. Sei que você ser torcedor e opinar é bem diferente de você ser presidente e viver o que se passa nos bastidores de um clube. Só que mesmo a realidade sendo um pouco diferente, o cara com o segundo maior cargo de um clube deveria agir e pensar na pessoa que obtém o primeiro maior cargo: a torcida. A torcida chata e impaciente, mas que vive agindo como se estivesse cuidando de um filho, que no caso é o Cruzeiro. Esse filho está muito mal ultimamente.

Foto: Washington Alves/Light Press

Gilvan fez certo ao sanar as dívidas com o dinheiro arrecadado nos últimos tempos, porém mentiu feio e agiu de má fé ao prometer coisas que não poderia cumprir. Suas mentiras de repor o time à altura e suas ações totalmente contrárias acabaram culminando mais impaciência do que já existia. Minha consideração final é de que um presidente deveria amar o clube que preside mais do que qualquer torcedor do mundo. Só que amar não é apenas sentir, mas sim demonstrar. Esse amor parece não existir em Gilvan de Pinho Tavares. Quem ama não mente e ele mentiu e traiu o Cruzeiro e sua torcida. Espero que ele esteja preparado para conhecer o que uma traição pode trazer, ainda mais quando esse alguém traído é o nosso Cruzeirão. BÔNUS: O Cruzeiro trouxe Henrique Dourado, Riascos, Seymour e acionou o retorno de Gílson. Adivinha se eles ainda estão na equipe? Pois é. Prazer, planejamento 2015.

POR ANTÔNIO RIBEIRO

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