Pela vigésima
quarta rodada do Campeonato Brasileiro, o Cruzeiro foi até o Rio de Janeiro
enfrentar o Flamengo, melhor clube do returno. O time celeste começou jogando
muito bem. Nos minutos inicias, estava fechado atrás e aproveitava os erros do
rubro-negro para investir no contra-ataque. O panorama não demorou a mudar, com
o Cruzeiro atacando e o Flamengo se defendendo. A grande dificuldade do time
era acertar o último passe.
O time mineiro
teve muito mais volume de jogo e posse de bola, mas dentro das quatro linhas, os
números às vezes não passam de coadjuvantes. No final do primeiro tempo, num ataque
do Flamengo, Willians dormiu na marcação e deixou Alan Patrick entrar livre na
grande área e marcar o primeiro gol do jogo. Era o começo da desestabilização
do Cruzeiro.
Eu não sei
porque o Mano sacou o Ariel do time e colocou o Marcos Vinícius no jogo. O
argentino era a cola do meio campo cruzeirense. A única justificativa plausível
para essa mudança é se o jogador tiver sentido e o treinador preferiu poupar.
Ai tudo bem. Quem deveria ter sido substituído no intervalo, ou até mesmo ainda
no primeiro tempo, eram Allano e Pará. Allano estava muito displicente nas
jogadas, sem vontade. Pará foi absolutamente horrível. Pecou muito na marcação.
Para o clássico, é Mena na lateral esquerda.
Imagem: Marcelo Regue/Light Press/ Cruzeiro
Por incrível
que pareça, Paulo André, que substituiu Bruno Rodrigo, entrou bem na partida e
não comprometeu. Inclusive, a maior chance do time azul estrelado no primeiro tempo foi numa cabeçada do zagueiro. Que ele continue assim no clássico, vamos precisar. Já Manoel
não estava nos seus bons dias. Errou passes e cometeu uma falta desnecessária.
Outro que
praticamente não apareceu no jogo foi Vinícius Araújo. Não venceu uma disputa
de bola com os jogadores do Flamengo, estava muito apagado. Ainda no primeiro tempo, o Cruzeiro teve um pênalti não marcado a seu favor. Em batida de escanteio, Paulo André foi agarrado dentro da área. O juiz estava na frente do lance, mas nada marcou.
Imagem: Marcelo Regue/Light Press/ Cruzeiro
No segundo
tempo, o Cruzeiro manteve a posse de bola, mas não conseguia criar. Numa
cobrança de escanteio, a zaga afastou e no rebote, Luiz Antonio apareceu sozinho e chutou forte
para o fundo do gol.
Com as duas
últimas vitórias, a torcida se animou e chegou a cogitar a possibilidade do G4.
Seria muito bom, mas precisamos manter os pés no chão. Nosso objetivo agora é
afastar o máximo possível da zona de rebaixamento. Depois que estivermos
salvos, se ainda sobrar tempo, aí sim pensamos em algo mais. Nos próximos cinco
jogos, quatro jogaremos em casa. É fazer valer o mando de campo e buscar a
vitória a qualquer custo. Na nossa situação, 1x0 é goleada.
Domingo é dia
de clássico, casa cheia. Os times mineiros estão em opostos na tabela, mas
assim como os números, isso não é o suficiente para determinar o resultado de
um jogo. Clássico é uma atmosfera totalmente diferente. Mano terá dois dias
para consertar os erros que o time mostrou nessa partida. No jogo contra o
Figueirense, o Cruzeiro rodou bastante a bola na beirada da grande área, sempre
buscando a melhor forma de quebrar a marcação adversária. Hoje não fez isso.
Precisa marcar forte, a defesa precisa ser impecável. O Atlético tem um time
muito rápido, qualquer vacilo pode sair caro. E assim como aconteceu essa semana, continuar
treinando bola parada.
Vamos apoiar o
Cruzeiro até o fim e se preciso for, levaremos o time nas costas. A força da
torcida faz toda a diferença em momentos como esse. #FechadaComOCruzeiro



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