A série Contos Estrelados, tem como objetivo mostrar diferentes histórias de Cruzeirenses. Cruzeirenses de berço e até mesmo que se tornaram "azuis" durantes a vida. As histórias contadas, mostram que o sentimento, envolvendo CRUZEIRO, é imenso, o verdadeiro TIME DO POVO!
Eduardo cruzeirense, de Governador Valadares, conta sua história de paixão pelo Cruzeiro.
Me chamo José Eduardo Menezes, tenho 44
anos e desde que me conheço por gente, sempre fui Cruzeiro, mas não um
Cruzeirense normal, se é que existem Cruzeirenses normais. Sou apaixonado pelas
5 estrelas, sejam elas soltas ou com escudo, com um patrocínio ou com muitos,
ou até mesmo sem. Essa camisa azul e branca sempre esteve presente na minha
vida.
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| Foto: Arquivo Pessoal |
Este amor pelas 5 estrelas não foi por acaso, meu pai, Jose Corcino
Menezes, foi quem me ensinou a respeitar essa camisa, esse manto sagrado.
Nós morávamos em Governador Valadares, cidade essa reconhecidamente azul e
branca na sua grande maioria. As idas a
Belo Horizonte nunca foram para férias ou para um tempo maior, então eu só vim a conhecer o
Mineirão aos meus 24 anos, 08 de Novembro de 1995. Mas valeu a pena ter esperado
tanto. Foi monumental entrar nesse Gigante e ser acolhido tão bem. Fiquei
vislumbrado com a imensidão de concreto, um campo lindo, de um verde Esmeralda,
e no momento que os meus olhos se atentavam para aquela estrutura colossal, eis
que surge um maior ainda, meu Cruzeiro entrava em campo, eu explodia de
alegria, meu coração não continha tamanha felicidade.
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| Foto: Arquivo Pessoal |
Willian Andem, Nonato,
Ricardinho, Dinei, Marcelo Ramos, Paulinho McLaren e tantos outros, a alegria
foi tanta que nem me decepcionei com a derrota de 3 x 1 para o São Paulo de
Zetti, Toninho Cerezo e Tele Santana. Somos uma família Cruzeirense, meu pai
sempre nos ensinou a amar esse esquadrão Azul. Neste ano ele foi para os braços
do Pai Celestial, mas eu bem sei que lá de cima neste céu azul, ele torce ainda
mais por esse time que tantas alegrias deu a ele e a todos nós.
Sempre guardo na memória o dia em que liguei para ele e começamos a falar
de futebol e ele sempre elogiando o time, mesmo em tempos ruins, ele me falando
da alegria de ter visto Tostão, Piazza, Raul, Dirceu Lopes e tantos outros
jogar. E depois de tantos anos, ver o nosso Cruzeiro sendo Bi-campeão
brasileiro. Eu tenho uma gratidão imensa por ele ter me mostrado o quanto é bom
ser Cruzeirense. Hoje, eu moro em Boca Raton, FL, mas nunca deixamos de nos
reunir para podermos ver alguns jogos do escrete Azul. Comemoramos muito o
Campeonato de 2013/14. Calamos a boca de muitos com o 6 x 1 e o duplo 5 x 0. Sei
que ainda existe muita história para ser escrita com esse amor sem igual pelo
Cruzeiro e que vou escrever junto com meus filhos. POIS SER CRUZEIRO É BOM DEMAIS!



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