Um dia nos disseram que quem era do time do povo,já levaria com ele mesmo diversos tipos de emoções,e levaria de fato. E tudo ficou tão claro,quando um pouco mais de oito mil torcedores esqueceram de todas as coisas que ocorreram durante o ano e representaram oito milhões de vozes,durante vinte minutos,em um jogo.
Eram apenas cinco estrelas,de brilho raro SIM,que pesou diante a adversidade do momento,e mostrávamos para todos que em momento algum iríamos te abandonar.O Cruzeiro intimidou pela força da sua torcida. Na arquibancada,os cruzeirenses inovaram com cânticos que entorpeciam,grudavam e até mesmo iludia.
Disseram que éramos loucos,e fomos mesmo. Loucos por uma constelação que não importava se era antes do jogo,durante ou depois,cantaríamos sem parar,e acredite você ou não,até 'sem querer querendo'. Seriamos quem poderíamos ser,gigantes. Gigantes por ter mostrado para o Brasil,que além de viver de títulos,seriamos diferentes,porque estávamos ali apenas por amor. Que esse time não é qualquer coisa não. Nunca foi,não seria agora,não é mesmo?
A mero protagonista (devido aos anos anteriores) passamos a ser um figurante esse ano, mas continuamos enchendo o estádio. Até mais que aqueles que brigavam no topo. De fato,o Brasil conheceu uma outra forma de torcer. E não é exagero e nem clubismo falar disso.
E entre tantos questionamentos durante anos de 'ser ou não ser', duvido que existiu uma torcida que moveu o time igual a nossa. Fomos a chuteira através de vozes. Fomos o sentimento pelo Cruzeiro transformado em concreto.
Fomos quem poderíamos ser e nós fomos o Cruzeiro.


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