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A história dos argentinos no Cruzeiro

José Maurício Ferraz


Perfumo, Sorín, Montillo, Ariel Cabral entre esses e outros diversos hermanos, já passaram e fizeram história no Maior de Minas. Com as chegadas de Matías Pisano e Juan Sanchez Miño, o número de argentinos com passagem no Time Do Povo irá certamente aumentar.

Antes da chegada dos novos reforços pra temporada 2016, oito (8) argentinos já haviam defendido as cores do Cruzeiro, uns bem sucedidos e outros não, sequer atuando na equipe. Sanchez e Pisano chegaram no Cruzeiro na última semana, no começo da temporada, os dois reforços se dizem muito felizes em atuar no Cruzeiro, como disse Sanchez Miño: - Conhecido como La Bestia Negra. Os novos reforços já treinaram com a equipe e buscam a titularidade no Cruzeiro, sendo um prazer enorme e uma felicidade imensa atuar aqui.





Veja um pouco dos 8 argentinos que já passaram pelo Cruzeiro:


Roberto Perfumo 

Roberto Perfumo atuou no Cruzeiro nos anos de 1971 a 1974, jogando em 138 partidas (estrangeiro com mais participações) e anotando 6 tentos. Perfumo é um ídolo do Cruzeiro, atuava como zagueiro, já foi técnico de futebol após sua aposentadoria e  atualmente é colunista do jornal "Olé" na Argentina. Na equipe estrelada, conquistou o tricampeonato Mineiro, nos anos de 1972, 1973, 1974 e também a Taça Minas Gerais em 1973. Roberto era conhecido pela sua raça, um zagueiro viril. 

Juan Pablo Sorín


Sorin teve três passagens no Time do Povo, nos anos de 2000 a 2002 e sua volta marcada nos anos de 2004 a 2009, atuou em 126 oportunidades e marcou 18 gols. Juan era conhecido também como Juampi, jogava na lateral-esquerda, onde pode dar muitas alegrias aos torcedores cruzeirenses. No Maior de Minas, Sorin ganhou a Copa do Brasil no ano de 2000, a Copa Sul-Minas nos anos de 2001, 2002 e o Campeonato Mineiro de 2009. Sorin foi adquirido pelo Cruzeiro em 2000, no valor de US$ 5,08 por 100% dos seus direitos econômicos, após ser emprestado para diversos clubes, Juampi voltou no segundo semestre de 2004 e logo foi vendido para o Villarreal. Em 2009 ele voltou, mas com muitas contusões acabou não rendendo o que se esperava. A torcida celeste tem um grande carinho, respeito a gratidão à Sorin.



Walter Damian Montillo


Montillo chegou ao Cruzeiro no ano de 2010 onde permaneceu até 2012. Ele atuou em 122 jogos, marcando 36 gols. Com sua tradicional comemoração, simulando um galope, Montillo foi extremamente importante na sua passagem, jogava de meio-campista na equipe celeste, usando a camisa de número 10 e em algumas oportunidades carregando o time em campo. Por culpa de seu empresário, que diversas vezes forçou sua saída, Monti acabou saindo com um status ruim para a visão de torcida, mas em campo sempre honrou a camisa estrelada. No Maior de Minas, conquistou apenas o Campeonato Mineiro do ano de 2011. Os anos conturbados de 2011 e 2012 foram marcados pelas belas apresentações de Damian. Foi vendido em 2012 para o Santos e atualmente joga no Shandong Luneng da China.



Ernesto António Farías

Farías atuava no Porto de Portugal, antes de vim para o Cruzeiro. Em 2010, no Cruzeiro, jogou 35 vezes e marcou 8 vezes pela Raposa. Sem grande sucesso, Farias permaneceu no time até 2014, mas sem oportunidades e no fim preferiu não jogar em outros clubes e permanecer na Toca, treinando separado dos demais atletas. O último jogo do atleta foi a partida histórica do 6 x 1 sobre o rival. No Cruzeiro, Ernesto conquistou o Campeonato Mineiro de 2011 e atualmente joga no América de Cali da Colômbia, como atacante. Ainda segundo o site Super Esportes, Farias custou cerca de US$387 mil por gol marcado pela equipe celeste.



Alejandro Hernán Martinuccio 


Martinuccio desembarcou em Belo Horizonte no ano de 2012, emprestado pelo Flumiense, Alejandro chegou com destaque, teve uma excelente passagem pelo Peñarol do Uruguai. No Cruzeiro fez sua melhor temporada no ano de 2012, já em 2013 e 2014 com chegadas de novos reforços, ele acabou perdendo espaço e foi emprestado. Alejandro disputou 22 partidas pelo Cruzeiro e marcou 5 vezes. Martinuccio pintava em campo em algumas oportunidades e no Cruzeiro conquistou o Bicampeonato Brasileiro nos anos de 2013 e 2014, além do título Mineiro de 2014. No fim de 2014, o Cruzeiro emprestou o jogador para o Coritiba, onde sem muito sucesso atuou poucas vezes. Sem jogar, a Ponte Preta abriu espaço para Marti e em 2016 ele irá defender a Macaca.



Alejandro Ariel Cabral

Ariel chegou ao Cruzeiro no segundo semestre de 2015, com uma desconfiança, a imprensa argentina disse: - Um simples jogador. Mas logo logo a desconfiança foi embora e Ariel caiu nas graças da torcida e virou o homem de confiança de Mano Menezes, ex-treinador do Cruzeiro. Ariel atuou 19 vezes, mas ainda não balançou as redes para a Raposa. Cabral joga no meio e desde sua primeira partida mostra um bom futebol, cadenciando sua titularidade no Time Do Povo. Antes de chegar no Cruzeiro, Ariel jogava no Vélez Sársfield da Argentina, onde também começou sua carreira como profissional. Em 2010 teve uma passagem rápida no futebol da Polônia e após o término do empréstimo, voltou ao Vélez.



Sebastian Jaime Rudman

Rudman foi um dos argentinos que não tiveram sucesso no Cruzeiro. Rudman atuou no Cruzeiro no ano de 1955, atuou em uma única oportunidade, sem marcar gol. Não foram encontradas mais informações sobre o jogador e nem imagens.



Sebastian Prediger 


Prediger chegou no Cruzeiro em 2010 por empréstimo do Porto, e não atuou nenhuma vez pelo Cruzeiro. Prediger atuava como volante, no fim de 2010 após um ano sem atuações, foi liberado pelo Cruzeiro. Sem ser relacionado para nenhuma partida, junto a Rudman, Prediger foi o argentino que mais decepcionou no Cruzeiro, em seis meses de contrato não fazia bons treinos e não aparecia nem nas relações.



Com a chegada de Sanchez e Pisano, a torcida celeste espera raça, força e disposição dos Argentinos, e que eles brilhem com a camisa estrelada, trazendo alegrias, títulos e quem sabe até virem ídolos no Cruzeiro. Como disse Miño, La Bestia Negra das Américas. 
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