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Willian, o coadjuvante.

Fala, meus amigos leitores! Não sei se vocês estão bem, mas com certeza estão melhores do que o Willian esse ano. Afinal, a que veio o Willian? Em 2012 ele se destacou no Corinthians por ser o elemento surpresa de Tite. Sempre atuando pelas beiradas, ele costumava infernizar os laterais adversários e dava uma canseira danada sempre. Podia não ser o melhor daquele bom time do Corinthians, mas com certeza cumpria bem sua função. Após a conquista da Liberta pela equipe paulistana, Willian foi vendido ao o Metalist-UCR. Mais um caso de um jovem jogador brasileiro se arriscando naquelas bandas do Leste Europeu, onde inúmeros jogadores vem se arriscando nos últimos anos. Não durou muito para que Willian não desse resultados e logo fosse preterido pelos ucranianos. Em uma troca muito boa para o Cruzeiro, proveniente de um bom negócio do querido Alexandre Mattos, Willian acabou vindo para a Toca da Raposa. Começava uma história de amor e ódio com o cara do bigode. Assim como em 2012, no Corinthians, Willian era um elemento surpresa. Sempre vindo do banco, ele entrava para ser fundamental nas partidas, fosse para ajudar o time ou para incendiar o jogo. Seu primeiro gol saiu em uma partida memorável contra o Flamengo na Copa do Brasil, onde Éverton Ribeiro nos presenteou com uma pintura.

Tudo se caminhava para uma pedida incontrolável por sua permanência. Além de gols importantes, Willian já havia conquistado a torcida com seu famoso bigode. Passou a ser conhecido como ''Bigode Grosso'' e fez ecoar o funk de MC Marcelly por todos os cantos de Belo Horizonte. 2014 chegou e Willian já havia se tornado titular. Alternando entre boas e más partidas, Willian ainda assim fazia o torcedor cruzeirense expressar o desejo da compra de seu passe. Querendo ou não, Willian já fazia parte da ''família'' que conquistara o Brasil em 2013.
Foto - Desconhecido

No dia 24 de Julho, depois de muito tempo de negociação, o Cruzeiro entrou em um acordo com o clube ucraniano e o Bigode enfim era nosso. O amor se transformava em ódio.
Willian não estava mais repetindo as boas atuações, mas ainda assim era titular absoluto de Marcelo Oliveira, decisão que fazia os torcedores pedirem pela cabeça do treinador. De repente, Willian, vindo de péssimas atuações, incluindo um pênalti bisonhamente perdido contra o Internacional, faz 3 gols nos jogos de ida e volta contra o Santos na semifinal da Copa do Brasil. O amor havia voltado.
Nossa maior esperança de gols havia sido depositada no Bigode. Willian voltava de lesão e nos salvara naquela partida complicadíssima na Vila Belmiro. Seria impossível que as expectativas para a final da competição não envolvessem o contestado Bigode. Mesmo assim não obtivemos sucesso nem dele e nem do time em si.Se não conseguimos sucesso na Copa do Brasil, conseguimos no Brasileirão mais uma vez. Naquele timaço que nos dá saudade até hoje, Willian não era o protagonista, entretanto era o coadjuvante de uma equipe inigualável nos últimos anos. Na sua função, era de praxe que ele marcasse gols e isso ele marcava, não com frequência, mas marcava. Com o desmanche que o Cruzeiro sofreu, ficamos totalmente mais fracos. Isso prova que Willian era sim um coadjuvante que pegava carona no espetacular Cruzeiro 2013/2014. A não ser que ele esteja com problemas particulares, não há outro motivo para Willian ter uma queda de rendimento brutal. Não faz mais gols e não cria mais jogadas. Pode ser um jogador dedicado a ponto de estar sempre ajudando na marcação, só que isso não tira o fato dele não estar cumprindo com o que um atacante tem que fazer: marcar gols. Sinceramente, eu não sei o que mantém Willian no time titular.


POR ANTÔNIO RIBEIRO
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