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A falta do meia de ligação

Desde as saídas de Éverton Ribeiro e Ricardo Goulart, o Cruzeiro vem batendo cabeça no meio-campo. Sem suas peças de referência, o que vimos foi um time perdido, bagunçado, sem toque de bola e abusando dos lançamentos.

(Foto: Gil Leonardi/ LANCE!Press)

Há duas situações que comprovam isso. Primeiro, bola na zaga. O que acontece? Tome chutão! Perdi a conta de quantas vezes o Manoel tentou essa jogada para o Leandro Damião. Era algo absurdo, o Cruzeiro simplesmente não sabia fazer a ligação entre defesa e ataque. É como se a ponte que tinha entre os dois setores tivesse sido demolida.  

No último jogo, contra o Sport, o que aconteceu? A marcação estava forte, o Cruzeiro conseguiu segurar o time pernambucano dentro da Ilha do Retiro, ditou o ritmo do jogo, mas toda vez que a bola chegava no ataque, era recuada até o Fábio. O time mineiro não sabia agredir e dar continuidade as jogadas. Por que? Porque falta aquela peça para suprir a saída do Éverton Ribeiro. Falta o meia de ligação, a cabeça criativa do time.

Hoje, nós temos gente no elenco que dê conta do recado? Não, nós não temos. Arrascaeta, apesar de ter feito boas apresentações com a camisa celeste, ainda não mostrou regularidade. Uma coisa é você jogar um jogo mal, outra coisa é você passar mais de um jogo sem criar nada, praticamente andando em campo. Alisson é peça importantíssima e já mostrou isso, mas tem histórico de lesões, não pode puxar a responsabilidade toda. Além do mais, ainda é jovem. Mesmo caso de Gabriel Xavier, é jovem, ainda tem muito o que desenvolver e evoluir, não pode jogar tudo nas costas do garoto. Falta alguém para dividir a responsabilidade com eles, como acontecia com a dupla Goulart e Ribeiro.

Cabral não é esse cara. Ele não é o meia que o Gilvan vem prometendo desde o início do ano. Mas, nem por isso deixa de ser um bom reforço. Precisamos de um segundo volante com boa saída de bola e que seja presente no ataque, coisa que não temos desde a saída do Lucas Silva. 

           Já estamos em Agosto e acho que dificilmente veremos gente nova pintando na Toca. O jeito é encontrar a melhor forma de jogar com as peças que temos. Sobre isso, não deixem de conferir o texto do Tássio Quadros, em que ele fala dos três volantes, nossa nova realidade.  
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