De doer os olhos e apertar o coração, assim foi o jogo do
time azul estrelado nessa décima oitava rodada do Campeonato Brasileiro. O
Cruzeiro foi até Santa Catarina enfrentar o Joinville, mas os jogadores
simplesmente não entraram em campo.
O time foi apático, frouxo, assistiu o Joinville jogar e não
demonstrou poder de reação. O sistema defensivo estava um caos, as laterais
lentas. Leo tomou bola nas costas o primeiro tempo inteiro. Na zaga, Paulo
André fez o seu papel de décimo segundo jogador do time adversário com
excelência. Eu simplesmente não consigo entender como um jogador desse nível de
ruindade continua sendo escalado. Paulo André é lento, sem posicionamento,
marca o adversário com os olhos. Manoel estava irreconhecível também.
Foto: Geraldo Bubniak/Light Press
E nesse caso, pode botar a bagunça na conta do Luxemburgo.
Mena, que havia feito boas partidas e melhorado a lateral esquerda, foi
substituído por Fabrício. Leo foi mantido improvisado na lateral direita, mesmo
demonstrando desde os minutos iniciais que estava perdido em campo. Os volantes
não jogaram, foi como se não tivessem entrado em campo. A marcação, que tinha
melhorado nos dois últimos jogos, morreu em Santa Catarina. Com o meio de campo
sem funcionar, Alisson foi o único que demonstrou alguma vontade, mas sozinho,
pouco conseguiu fazer. No ataque, Marinho mal tocou na bola e Vinícius Araújo
idem. O time melhorou um pouco no segundo tempo com a entrada do Arrascaeta, mas
a lambança já estava feita.
Provavelmente, foi o pior jogo do Cruzeiro nos últimos três
anos. Nem o Fábio, que é um dos jogadores que tem se salvado desse time de
2015, conseguiu fazer um bom jogo. A saída de bola dele estava ruim, pulou
atrasado nos chutes ao gol. Longe, longe mesmo de ser o Fábio que conhecemos.
Foto: Fernando Remor/Agência O Dia
Na situação que nos encontramos na tabela, o treinador não pode
se dar ao luxo de inventar, ou de ver o time tomando sufoco nos quarenta e
cinco minutos iniciais e ser incapaz de promover uma substituição para
solucionar os problemas. E os jogadores precisam demonstrar que sabem da
grandiosidade do Cruzeiro, precisam demonstrar mais força de vontade e garra
nos jogos. Corpo mole, aqui, não! O manto
é sagrado e a instituição Cruzeiro é gigante e não merece a pequenez de
pensamento desse 2015.
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